Por João Julio Schmidt Sousa *
O autista vê o Natal e o Ano Novo simplesmente como festas de fim de ano e começo de outro ano. Quando são festas muito formais, com regras rígidas para o uso das tradições natalinas e de ano novo, é mais difícil a interação porque o autista vê a lenda do Papai Noel e a troca de presentes usadas para reprimir pessoas, o presépio tratado como objeto intocável, a árvore de Natal tratada como compromisso, o champanhe no brinde de Ano Novo e a lentilha como comida e bebidas obrigatórias, sem contar brigas e situações desagradáveis, podendo gerar vivência traumáticas. Quando são festas informais, misturando tradições e descontração, o autista tende a refletir procurar entender as origens das tradições como fatos históricos. Sente-se bem em conviver tanto com a família quanto com pessoas de fora pois o que importa são as pessoas que gosta sem distinção de grupos.
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* O autor é pessoa com Autismo, Ex-Presidente da Associação de Pais e Amigos do Autista de Cruz Alta (2010/2012), Conselheiro do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência de Cruz Alta, Bacharel em Direito . e-mail: joaojulio@brturbo.com.br
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