As lendas natalinas sob o olhar de um autista

Por João Júlio Smith Souza
João Júlio, Espaço Convivência
Foto: Ágata


PAPAI NOEL
Lenda Anglo-Americana que mistura a história de São Nicolau de Mira com a Mitologia Nórdico-Germânica: É uma faca de dois gumes, pois é símbolo de bondade e ao mesmo tempo usada antes para educar de modo rígido, hoje para fins comerciais. Moral da história: É um erro de orientação, pois quem crê piamente perde a ilusão.



BERCHTA/BERTHA (Senhora Branca)
Lenda Nórdico-Germânica da senhora fantasmagórica em forma de mulher loura ou de velha enrugada e disforme que presenteia as tecelãs batalhadoras e pune as preguiçosas desfazendo seus trabalhos: É símbolo de moral rígida valorizando a dedicação e punindo a preguiça. Moral da história: Deve ser usado um meio- termo, punindo os malfeitores, que usam a dedicação para cometer baixarias para subir na vida e a preguiça para explorar e usufruir conscientemente. Não se deve dar esperando retorno, pois afasta as pessoas e pode acabar ouvindo um grandessíssimo desaforo.

KRAMPUS
Lenda Germânica do demônio com chifres de cabra, cascos de fauno e pelos no corpo inteiro que pune as crianças más ou malcriadas e aqueles que perdem a fé levando num saco para o inferno. Símbolo de educação pelo medo da morte ou do perigo, através da repressão contra a incredulidade, a travessura, a maldade ou grosseria deturpado como o "velho do saco" ou "homem do saco". Moral da história: É má orientação, pois muitos falam da forma deturpada sem saber o que dizem, e pode gerar muitas fobias como a agorafobia(medo de lugares e espaços abertos).


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