O novo teste conseguiu prever com 88% de precisão se uma criança tinha autismo
Fonte: Veja - Publicado em 19 jun 2018, 15h17
No Brasil, o autismo atinge cerca de 150 mil indivíduos anualmente. (ThinkStock/VEJA/VEJA) |
De acordo com estudo publicado neste mês no periódico Bioengineering & Translational Medicine, um novo exame de sangue pode ajudar a reduzir a idade de diagnóstico do transtorno do espectro do autismo (TEA), garantindo o início precoce do tratamento. Segundo os pesquisadores, o exame é capaz de prever com quase 90% de precisão se uma criança têm o transtorno. O teste fisiológico usa um algoritmo que analisa os metabólitos (substâncias produzidas pelo metabolismo) da amostra de sangue.
Os resultados são parte de um estudo de acompanhamento que confirmam a conclusão de uma pesquisa publicada no ano passado. “Nós olhamos para grupos de crianças com autismo independentemente do nosso estudo anterior e tivemos sucesso semelhante. Somos capazes de prever com 88% de precisão se as crianças têm autismo. Isso é extremamente promissor”, disse Juergen Hahn, principal autor do estudo, ao Eurek Alert.
Segundo o Centro para Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês), estima-se que cerca de 1,7% das crianças americanas são diagnosticadas com TEA, doença que prejudica a capacidade de comunicação e interação dos indivíduos. No Brasil, o número de casos chega a 150.000 por ano.
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